
George Russell, ao volante do seu Mercedes, entregou uma performance magistral sob as luzes noturnas, garantindo uma impressionante pole position para o Grande Prémio de Singapura. Esta é apenas a segunda pole da temporada para a Mercedes e a primeira desde o mês de junho, destacando-se como um momento crucial para a equipa.
Russell demonstrou a sua perícia ao completar duas voltas rápidas no segmento final da qualificação (Q3), ambas suficientes para lhe assegurar o topo da tabela de tempos. De forma notável, a sua primeira tentativa incluiu um ligeiro toque na parede na penúltima curva, sublinhando a ousadia e o limite a que levou o seu carro.
O tempo final de Russell, 1:29.158, provou ser inatingível para os seus rivais, incluindo Max Verstappen da Red Bull. Verstappen terminou em segundo lugar, mas pode consolar-se com o facto de ter superado os seus principais oponentes na luta pelo título, Oscar Piastri e Lando Norris da McLaren, que alcançaram a terceira e quinta posições, respetivamente.
Contudo, a sessão de qualificação não foi isenta de polémica para Verstappen. O piloto neerlandês expressou um forte descontentamento com Lando Norris, acusando-o de ter comprometido a sua última e crucial tentativa de garantir a pole position. Após ter completado a sua volta no Q3, Norris estava a regressar à box a um ritmo mais lento, ligeiramente à frente do carro da Red Bull.
Verstappen argumentou que o piloto britânico abrandou excessivamente, e que a turbulência gerada pelo McLaren afetou significativamente a sua passagem pela chicane das curvas 16-17, prejudicando a sua performance e, consequentemente, a sua chance de pole.
“Podes agradecer ao teu amigo por isso”, comunicou Gianpiero Lambiase, engenheiro de Verstappen, via rádio da equipa, numa clara alusão a Norris. Após a sessão, o próprio Verstappen reafirmou a sua frustração em entrevista: “Isso está anotado, e também será lembrado.”